quinta-feira, 28 de abril de 2016

domingo, 24 de abril de 2016

ORIGEM DAS OLIMPÍADAS

Olimpíadas na Grécia Antiga


Origem

As Olimpíadas Antigas foram uma série de competições atléticas disputadas por atletas das cidades-
estado que formavam a Grécia Antiga. De acordo com registros analisados por historiadores, os Jogos
Olímpicos surgiram no ano de 766 a.C na cidade de Olímpia (região sudoeste da Grécia). Estes jogos 
foram celebrados até o ano 393.


 Importância para os gregos

As Olimpíadas posuuíam uma grande importância para os gregos, pois possuía um caráter religioso, 
político e  esportivo. primeiramente era uma forma de homenagem aos deuses, principalmente Zeus 
(deus dos deuses). Era também um momento importante na busca pela harmonia entre as
cidades-estados. Servia também como um evento de valorização da saúde e do corpo saudável.



A Paz Olímpica 

Os jogos ocorriam de quatro em quatro anos. Na época da realização do evento esportivo ocorria
uma trégua nas guerras e conflitos. A conhecida "paz olímpica" servia para garantir segurança para
dos atletas que tinham que se deslocar de suas cidades-estado até Olímpia.

Participação e prêmios

Na antiguidade somente os homens livres que falavam a língua grega podiam participar dos Jogos
 Olímpicos. Os vencedores das competições eram tratados como heróis em suas cidades-estado. 
Ganhavam prêmios que simbolizavam a honra e a glória conquistada. Coroas de louro e  ramos de
 palmeira eram dados aos atletas vencedores.

As modalidades

Os atletas disputavam várias modalidades na antiguidade como, por exemplo, arremesso de disco,
 corrida, natação, pentatlo, boxe, luta, salto a distância entre outros.


Fim das Olimpíadas na Grécia Antiga

Já sobre o domínio do Império Romano cristianizado, os gregos foram proibidos, em 392 pelo
 imperador Teodósio I, de praticar qualquer manifestação que valorizasse o politeísmo (culto aos deuses).
Desta forma, os últimos Jogos Olímpicos ocorreram em 393.



http://www.suapesquisa.com/olimpiadas/olimpiadas_grecia_antiga.htm

sábado, 23 de abril de 2016

21 DE ABRIL- DIA DE TIRADENTES

QUEM FOI TIRADENTES

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal[1] , batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro21 de abril de 1792) foi um dentistatropeiromineradorcomerciantemilitar e ativista político que atuou nos domínios portugueses no continente americano (Brasil colonial, 1530 - 1815), mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados eherói nacional.
O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira deTiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem. Seu nome está inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, desde 21 de abril de 1992.

Biografia

Juventude


Ruínas da Fazenda do Pombal, no atual município de Ritápolis. Neste local, onde teria nascido Tiradentes e que pertencia na época à Vila de São João del-Rei,[2] está prevista a construção de um memorial.
Tiradentes nasceu na Fazenda do Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José del-Rei, na Capitania de Minas Gerais[3] .
Joaquim José da Silva Xavier era filho do português Domingos da Silva Xavier,proprietário rural, e de Maria Paula da Encarnação Xavier, nascida no Brasil e prima em segundo grau de Antônio Joaquim Pereira de Magalhães, tendo sido o quarto dos nove filhos.
Em 1755, após a morte de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São José; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de seu tio e padrinho Sebastião Ferreira Leitão, que era cirurgião dentista.[4] Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido (alcunha) deTiradentes.[2] Segundo frei Raimundo de Penaforte, Tiradentes "ornava a boca de novos dentes, feitos por ele mesmo, que pareciam naturais".[5]

Vida adulta

Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão sudestino. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781 foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro na Serra da Mantiqueira. Sua atuação levou à prisão de um famoso grupo de salteadores liderados pelo temido Montanha.[6] Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam o domínio português sobre as capitanias por onde circulava. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.
Na crônica Memórias da Rua do Ouvidor, capítulo 7, o escritor e médico fluminense Joaquim Manuel de Macedo relata que, neste mesmo ano de 1787, Tiradentes conhece uma certa "Perpétua Mineira", dona de uma casa de pasto na rua do Ouvidor, na cidade do Rio de Janeiro e apaixonam-se, mantendo um romance por pouco mais de dois anos. Em 1790, o Conde de Resende é nomeado Vice-Rei do Brasil, com a missão de acabar com a conspiração mineira. Perpétua também passou a ser espionada, sua casa de pasto foi por vezes invadida e já não se encontrava mais com Tiradentes, que já havia sido preso. Segundo a crônica, Perpétua foi vista pela última vez em 21 de abril de 1792 nas proximidades da forca onde havia sido executado seu amante.[7]
Após a licença da cavalaria, Tiradentes morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento de água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse sua indignação perante o domínio português. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela capitania. Fez parte de um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, comoCláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador e grande proprietário de terras na Comarca do Rio das Mortes. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.

Participação na Inconfidência Mineira

Ver artigo principal: Inconfidência Mineira

Óleo sobre tela de Leopoldino de Faria (1836-1911) retratando aResposta de Tiradentes à comutação da pena de morte dos Inconfidentes.

Prisão de Tiradentes, por Antônio Diogo da Silva Parreiras.
Além das influências externas, fatores mundiais e religiosos contribuíram também para a articulação da conspiração na Capitania de Minas Gerais. Com a constante queda na receita institucional, devido ao declínio da atividade mineradora, a Coroa resolveu, em 1789, a aplicar o mecanismo da Derrama, para garantir que as receitas oriundas do Quinto, imposto português que reservava um quinto (1/5) de todo minério extraído no Reino de Portugal e seus domínios. A partir da nomeação de Luís da Cunha Meneses como governador da capitania, em 1783, ocorreu a marginalização de parte da elite local em detrimento de seu grupo de amigos. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma medida administrativa que permitia a cobrança forçada de impostos, mesmo que preciso fosse prender o cobrado, a ser executada pelo novo governador da Capitania, Luís Antônio Furtado de Mendonça, 6.º Visconde de Barbacena (futuroConde de Barbacena), o que afetou especialmente as elites mineiras. Isso se fez necessário para se saldar a dívida mineira acumulada, desde 1762, do quinto, que à altura somava 768 arrobas de ouro em impostos atrasados.
O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da sedição sairiam às ruas de Vila Maria dando vivas à República, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, em 15 de março de 1789 foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos ReiscoronelBasílio de Brito Malheiro do Lagotenente-coronel, eInácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. Anos depois, por ordem do novo oficial de milícia Ernesto Gonçalves, planejou o assassinato de Joaquim Silvério dos Reis.
Entrementes, em 14 de março, o Visconde de Barbacena já havia suspendido a derrama o que de esvaziara por completo o movimento. Ao tomar conhecimento da conspiração, Barbacena enviou Silvério dos Reis ao Rio para apresentar-se ao vice-rei, que imediatamente (em 7 de maio) abriu uma investigação (devassa). Avisado, o alferes Tiradentes, que estava em viagem licenciada ao Rio de Janeiro escondeu-se na casa de um amigo, mas foi descoberto ao tentar fazer contato com Silvério dos Reis e foi preso em 10 de maio. Dez dias depois o Visconde de Barbacena iniciava as prisões dos inconfidentes em Minas.
Os principais planos dos inconfidentes eram: estabelecer um governo republicano independente de Portugal, criar indústrias no país que surgiria, uma universidade em Vila Rica e fazer de São João del-Rei a capital. Seu primeiro presidente seria, durante três anos, Tomás António Gonzaga, após o qual haveria eleições. Nessa república não haveriaexército – em vez disso, toda a população deveria usar armas, e formar uma milícia quando necessária. Há que se ressaltar que os inconfidentes visavam a autonomia somente da província das Minas Gerais.

Julgamento e sentença

Execução de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, no dia 21 de abril de 1792 (Reconstrução histórica feita sob apontamentos do Barão Homem de Mello, publicada na Revista Illustrada).
Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "inconfidência"[carece de fontes], inocentando seus companheiros. Presos, todos osinconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do Reino: Tiradentes foi enforcado.

Tiradentes Esquartejado, obra dePedro Américo (1893; Museu Mariano Procópio).
Os réus foram sentenciados pelo crime de "lesa-majestade", definida, pelasordenações afonsinas e asOrdenações Filipinas, comotraição contra o rei. Crime este comparado à hanseníasepelas Ordenações Filipinas:
-“Lesa-majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do Rei, ou seu Real Estado, que é tão grave e abominável crime, e que os antigos Sabedores tanto estranharam, que o comparavam à lepra; porque assim como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais se poder curar, e empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversam, pelo que é apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a comete, e empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham culpa.”[8]
Por igual crime de lesa-majestade, em 1759, no reinado de D. José I de Portugal, a família Távora, no processo dos Távora, havia padecido de morte cruel: tiveram os membros quebrados e foram queimados vivos, mesmo sendo os nobres mais importantes de Portugal. A Rainha Dona Maria I sofria pesadelos devido à cruel execução dos Távoras ordenado por seu pai D. José I e terminou por enlouquecer.
Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade[carece de fontes], em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição social mais baixa, haja vista que todos os outros ou eram mais ricos, ou detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não era tido como maçom.
E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo acabou por despertar a ira da população que presenciou o evento, quando a intenção era, ao contrário, intimidar a população para que não houvesse novas revoltas.
Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do LourençoBarbacena e Queluz(antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.
Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Autos da Devassa e Sentença de Tiradentes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes 




sexta-feira, 22 de abril de 2016

O ÍNDIO NO BRASIL



Índios do Brasil - Resumo

Resumo sobre a História dos Índios do Brasil, cultura, sociedade

 organização, contato com os portugueses, História do Brasil

Índio caçando aves
Índio caçando aves
Índios do Brasil antes da chegada dos portugueses: cultura e sociedade

- Diversos povos indígenas habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses em 1500
 Cada povo possuía sua própria cultura, religião e costumes. Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura. Tinham um contato total com a natureza, pois dependiam dela para quase tudo. Os rios, árvores, animais, ervas e plantas eram de extrema importância para a vida destes índios. Por isso, os índios respeitavam muito a natureza.


- Os índios viviam em tribos e tinham na figura do cacique o chefe político e administrativo. O pajé era o responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos. Era o pajé  que também cuidava da parte religiosa e medicinal, através da cura com ervas, plantas e rituais religiosos.

- Faziam objetos artesanais com elementos da natureza: cerâmica, palha, cipó,
 madeira, dentes de animais, etc.

- A religião indígena era baseada na crença em espíritos de antepassados e forças da
 natureza.

- Os índios faziam festas e cerimônias religiosas. Nestas ocasiões, realizavam danças, cantavam e pintavam os corpos em homenagem aos antepassados e aos espíritos da natureza.

- Historiadores calculam que existiam de 3 a 4 milhões de índios no Brasil antes de
 1500, espalhados pelos quatro cantos do país.

* Observação: felizmente, muitos dos aspectos culturais citados acima ainda fazem
 parte da vida de muitos povos indígenas brasileiros que resistiram até hoje às
 influências da cultura dos brancos.






Contato com os portugueses

- O contato dos índios brasileiros com os portugueses foi extremamente prejudicial para os primeiros. Os índios foram enganados, explorados, escravizados e, em muitos casos, 
massacrados pelos portugueses. Perderam terras e foram forçados a abandonarem sua 
cultura em favor da europeia.

- Embora muitas nações indígenas tenham enfrentado os portugueses através de
 guerras, ficaram desfavorecidos, pois não tinham armas de fogo como os portugueses.




Os índios do Brasil na atualidade

- Atualmente somente cerca de 400 mil índios vivem no Brasil.

- Muitas tribos, influenciadas pela cultura dos brancos, perderam muitos traços 
culturais. É muito comum encontrar em tribos indígenas atuais, índios falando em
 português, vestindo roupas e até usando equipamentos eletrônicos.

- Ao entrarem em contato com os brancos, muitos índios, além de perderem 
aspectos culturais, contraem doenças e morrem. A contaminação de rios, principalmente por mercúrio vindo dos garimpos, também leva doenças para os índios através de seu principal
 alimento: o peixe.

- Algumas tribos isoladas conseguiram ficar longe da influência branca e
 conseguiram manter  totalmente intacta sua cultura. Infelizmente, são poucas tribos nesta situação. A maior parte destas tribos está localizada na região da Amazônia.

- Muitos povos indígenas tem se mantido graças à criação, nos últimos anos, de 
reservas indígenas. Nestas áreas, ficam longe da presença de pessoas que pretendem 
explorar riquezas da natureza.

http://www.historiadobrasil.net/indiosdobrasil/